O ciclista português Rui Costa (Lampre-Merida) confessou hoje que, apesar de estar melhor da bronquite, passou dificuldades na 13.ª etapa da Volta a França, congratulando-se por ter minimizado a perda de tempo.
“Esta 13.ª etapa foi muito dura, sofri bastante, mas consegui minimizar as perdas para o camisola amarela. Quando as subidas são tão longas e inclinadas, eu não consigo responder aos ataques e ir ao choque, pior é quando estou doente. Prefiro subir ao meu ritmo e gerir bem as forças para não perder muito tempo
para a frente da corrida. Foi o que fiz hoje”, descreveu no seu diário na internet.
O campeão do Mundo revelou que acabou de tomar antibiótico na quinta-feira e está a melhorar aos poucos.
“É terrível fazer estas montanhas com bronquite, parece que fico sem ar. Ainda não estou bem, mas já estive muito pior”, completou.
Mal está também Tiago Machado (NetApp-Endura), que continua a viver um calvário devido à queda na décima etapa do Tour.
“Mais um dia no inferno. Ando a lutar para me manter em prova, tenho o braço e perna esquerda inchados. Não consigo sofrer mais, só penso em chegar dentro do tempo limite”, reconheceu à Agência Lusa.
O ciclista da Famalicão confessou que “não houve um único dia” depois da queda em que se tenha sentido bem. “Irei até onde o meu corpo aguentar, pois não sou imortal nem de ferro”, prometeu, quando ainda faltam nove dias para atravessar a meta, em Paris.
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