O antigo ciclista norte-americano Lance Armstrong, banido da modalidade e destituído de sete títulos no Tour, após ter confessado o recurso ao doping, reclama agora tratamento idêntico ao dado a outros «arrependidos».

«Se é a pena de morte para toda a gente, então isso também vale para mim», disse hoje o texano, em entrevista à BBC. "Mas se todo o mundo é branqueado, então ficarei contente de também o ser. Pessoalmente, perdi muito enquanto outros capitalizaram à volta de esta história e isso é duro de encaixar», acrescentou.

Questionado sobre a eficácia da luta antidopagem nos últimos anos e as políticas para acabar com as práticas do passado, Armstrong mostrou ceticismo: «Se penso que isso foi bom para o ciclismo? Não, não penso que a nossa modalidade tenha ganho em voltar para trás 15 anos. Porque não recuar 30 anos, então?».