A Astana decidiu retirar-se da Volta a Pequim, última prova do WorldTour, na sequência da decisão do ciclista Maxim Iglinskiy de não pedir a contra-análise do seu positivo por EPO, anunciou hoje a equipa cazaque.
“A Astana viu-se forçada a agir devido à decisão do corredor Maxim Iglinskiy de não pedir a contra-análise do seu controlo positivo de 01 de agosto. Em conformidade com as regras do Movimento por um Ciclismo Credível (MPCC), ao qual aderiu em 2013, a Astana decide assim retirar-se da última prova do WorldTour, a Volta a Pequim”, informou a formação em comunicado.
As regras do MPCC indicam que, quando uma equipa regista dois positivos num período de 12 meses, terá de autossuspender-se durante oito dias, numa data a iniciar numa corrida do principal calendário do ciclismo mundial.
O positivo por EPO de Maxim Iglinskiy, que fez parte da equipa que ajudou Vincenzo Nibali a conquistar a amarela final da Volta a França deste ano, sucede ao do seu irmão mais novo Valentin, que também acusou a mesma substância em agosto e, imediatamente, confessou ter-se dopado, tendo sido suspenso por quatro anos pela federação cazaque.
A Astana é a terceira equipa a autossuspender-se com base nos regulamentos do MPCC. Em 2013, a Ag2r-La Mondiale falhou o Critério do Dauphiné depois de uma contra-análise ter confirmado o positivo por heptaminol de Sylvain Georges, meses depois de Steve Houanard acusar EPO, e a RusVelo abandonou o Giro dell’Appennino na sequência de um triplo positivo por Fenoterol, um medicamento para a asma.
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