O ciclista holandês Bauke Mollema realçou esta sexta-feira o trabalho da Belkin na 13.ª etapa da Volta a França, que lhe permitiu subir ao segundo lugar da geral individual.
«Fizemos um trabalho realmente bom. O Laurens [Ten Dam] e eu terminámos no primeiro grupo, mas sem a ajuda dos rapazes não o teríamos conseguido. Eles fizeram um trabalho excelente. Mantiveram-nos na parte da frente do pelotão e isso deu os seus frutos», começou por dizer Mollema.
O holandês foi um dos que aproveitou um furo do espanhol Alejandro Valverde, segundo à partida, para atacar e subir na classificação geral.
«Quando o Valverde furou, já estávamos na frente. Nesse momento tínhamos planeado provocar um abanico [corte no pelotão devido ao vento lateral]. Só mais tarde soubemos da má sorte dele», justificou.
O agora vice-líder da geral assumiu que o minuto que ganhou ao britânico Chris Froome, o camisola amarela, e para o resto dos favoritos é «um grande extra».
O esforço da Belkin permitiu também a Ten Dam ascender à quinta posição, atrás de Alberto Contador e Romain Kreuziger, da Saxo-Tinkoff.
«No final tive a sensação que a Saxo-Tinkoff estava a tramar algo. Eles não tinham feito muito trabalho até então. Quando atacaram imediatamente gritei pelo Bauke e, por isso, fomos os primeiros a alcançá-los. O primeiro quilómetro foi muito duro, mas quando o pelotão se partiu sabia que estávamos numa boa posição», descreveu.
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