A ciclista olímpica portuguesa Raquel Queirós foi hoje 46.ª classificada na prova de ‘cross country’ olímpico dos Mundiais de BTT, na Escócia, após um problema de colocação a ter afastado dos primeiros postos.

A atleta olímpica em Tóquio2020 não conseguiu posicionar-se, ao início, e acabou por fazer menos duas voltas do que as restantes, acabando por fechar no 46.º posto, longe do que pode fazer, no final da corrida.

A francesa Pauline Férrand-Prévot revalidou o título mundial, batendo a também gaulesa Luana Lecomte, segunda, e deixando a neerlandesa Puck Pieterse no terceiro lugar.

“A Raquel não conseguiu ter uma boa colocação na fase inicial e, ao longo da corrida, não subiu lugares. Acabou por pagar por isso, e ficou um bocadinho abaixo da nossa expectativa”, declarou o selecionador de BTT, Pedro Vigário, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.

Esta foi a última corrida com portugueses dos Mundiais de BTT, incluídos num evento que agrega as principais vertentes do ciclismo e que termina domingo em Glasgow, na Escócia.

Na corrida masculina, o campeão olímpico em título, o britânico Thomas Pidcock, impôs-se com autoridade ao neozelandês Samuel Gaze, segundo, a 19 segundos, e ao suíço Nino Schurter, decacampeão mundial desta especialidade e hoje relegado para o bronze.

A corrida teve ainda em prova o neerlandês Mathieu van der Poel, já coroado na prova de fundo do ciclismo de estrada, mas o especialista também do ciclocrosse caiu na volta de formação e foi forçado a abandonar.