A clássica do ciclismo internacional Milão-Sanremo vai mudar o seu circuito habitual à 111.ª edição, depois de vários autarcas da região italiana da Ligúria terem negado a passagem dos atletas a 08 de agosto devido à COVID-19.

Treze dos 16 autarcas da zona de Savona recusaram-se a permitir a passagem nas estradas dos seus municípios ao pelotão, facto que obrigou a um conjunto de mudanças que transformaram os tradicionais 291 quilómetros do trajeto em 299.

Assim, 251 dos usuais 291 quilómetros previstos serão diferentes, sendo que foram riscados do trajeto 127 quilómetros de traçado na Ligúria, igualmente com alguns acertos na província da Lombardia.

De acordo com a La Gazzetta dello Sport, organizadora do evento, o pelotão deve passar por Piamonte antes de poder baixar para os derradeiros 40 quilómetros, de Imparia a Sanremo.

O mar que é protagonista em boa parte do trajeto só fará parte da paisagem a cerca de 60 quilómetros do fim.

A pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já provocou a morte de pelo menos 654.477 pessoas e infetou 16.514.500 em todo o mundo, segundo o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP).

A Itália é o quinto país do mundo mais afetado, depois de Estados Unidos, Brasil, Reino Unido e México, com 35.112 mortes e 246.286 casos.