A União Ciclista Internacional (UCI) arquivou sem sanções o processo aberto à Astana, renovando à equipa cazaque a licença WorldTour para 2016, enquanto várias formações com portugueses ainda vão ser avaliadas.
“A comissão de licenças decidiu que o procedimento para a retirada da licença WorldTour à equipa Astana ficou sem efeito e foi encerrado”, lê-se num comunicado do organismo que rege o ciclismo mundial, aludindo à equipa dos italianos Vincenzo Nibali, vencedor do Tour em 2013, e Fabio Aru, vencedor da Vuelta em 2015.
Este processo foi aberto em 2014 a pedido da UCI devido a informações sobre alegadas práticas dopantes na formação cazaque, que levaram a uma investigação por parte do Instituto de Ciências do Desporto da Universidade de Lausana.
Desta forma, a Astana integra o primeiro lote de 11 equipas com a licença WorldTour renovada, juntamente com a Movistar, de Nelson Oliveira, e AG2R La Mondiale, BMC, FDJ, IAM-Cycling, Orica GreenEdge, Giant-Alpecin, Lotto NL-Jumbo, Sky eTrek.
A Lampre-Merida, de Rui Costa e Mário Costa, a Katusha, de Tiago Machado, a Tinkoff, de Sérgio Paulinho, e a Cannondale – Garmin, de André Cardoso, fazem parte do lote de sete equipas que se candidataram à categoria máxima do ciclismo mundial, mas cuja aceitação está pendente de audições pela comissão de licenças nas próximas semanas.
No escalão abaixo, o Continental, constam 17 formações, entre as quais a espanhola Caja Rural, de José Gonçalves, Domingos Gonçalves e Ricardo Vilela, e a alemã Bora-Argon 18, de José Mendes.
Outros seis conjuntos solicitaram esta licença, estando também em avaliação, em novembro e dezembro.
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