O atual líder da Volta a Espanha comentou esta segunda-feira o alegado uso de motores nas bicicletas por parte de ciclistas, e desvalorizou a informação veiculada num documentário da Stade 2 que coloca em causa a forma como a UCI tem testado as bicicletas.

"Não tive tempo para ver o documentário, mas ouvi falar sobre isso. Não sei se é verdade ou não, não sei se têm a tecnologia da UCI ou não. O mais importante para mim é que eles estão a fazer os testes. Têm desmantelado as bicicletas à procura de motores. Na minha opinião, nem sequer iria para a linha de partida se acreditasse que alguém usava um motor. Seria muito duro mentalmente ir para a linha de partida e questionar se um dos nossos rivais estaria a competir dessa forma. Não é algo em que pense. Se há alguém a usá-los, imagino que será apanhado rapidamente", disse Froome depois de terem surgido imagens nas redes sociais que levantam suspeitas sobre o uso de motores.

"Creio que, dada a posição em que estamos após duas semanas de prova, é um cenário de sonho depois de termos estado no Tour, e também o facto de me sentir como sinto. Parece-me que o planeamento que fizemos está a resultar. Competir menos no início da época e ter feito um estágio específico entre Tour e Vuelta ajudou. Creio que estamos numa fantástica posição", frisou Froome sobre a sua liderança, com um minuto e um segundo de avanço para Vincenzo Nibal na Volta a Espanha.