A Gi Group Holding-Simoldes-UDO rescindiu contrato com Luís Gomes, suspenso preventivamente devido a anomalias no passaporte biológico, que a equipa de Oliveira de Azeméis especifica serem relativas a 2018, quando o ciclista ainda corria na Rádio Popular-Boavista.
“A equipa de ciclismo Gi Group Holding-Simoldes-UDO informa que recebeu na presente semana uma notificação da Federação Portuguesa de Ciclismo, com a suspensão preventiva do seu atleta Luís Gomes. O clube solicitou a análise do processo e verificou que os indicadores que levaram à referida suspensão tiveram o seu início no ano 2018, data em que o corredor estava ligado a outro clube”, começa por dizer o comunicado enviado à agência Lusa.
Luís Gomes, que entre 2017 e 2019 representou a Rádio Popular-Boavista, está suspenso preventivamente devido a anomalias no passaporte biológico, confirmou na quinta-feira à agência Lusa fonte da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
"Face ao sucedido, e no seguimento das políticas intransigentes do clube, a equipa de ciclismo da Oliveirense decidiu rescindir o contrato com o atleta com efeitos imediatos", indica a Gi Group Holding-Simoldes-UDO.
Luís Gomes, de 30 anos, conta com três etapas da Volta a Portugal no currículo, tendo ainda vencido a classificação por pontos na prova ‘rainha’ do ciclismo luso em 2020 e a da montanha um ano antes.
“Apesar do atleta reclamar a sua inocência e honestidade, o clube foi inflexível na sua decisão, no seguimento das políticas internas de combate contra o doping e de qualquer outra suspeita”, conclui o comunicado.
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