O português João Almeida (UAE Emirates) terminou hoje na segunda posição o Tirreno-Adriático, emblemática prova italiana conquistada pelo ciclista esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) no seu regresso à competição.
Ao chegar no pelotão na sétima e última etapa, ganha ao sprint pelo belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck), o campeão nacional de fundo confirmou o segundo lugar final, a 18 segundos do vencedor, Primoz Roglic, que assinalou o regresso à estrada após quase seis meses de paragem com a segunda vitória na geral da ‘Corrida dos dois Mares’, que já tinha vencido em 2019.
Embora no seu palmarés constem triunfos na geral da Volta a Polónia e da Volta ao Luxemburgo, ambas em 2021, este é o melhor resultado de sempre de Almeida numa das principais e mais conceituadas corridas por etapas do calendário velocipédico internacional e um bom sinal para a Volta a Itália, na qual foi quarto em 2020, depois de andar 15 dias vestido de rosa, e sexto em 2021.
Atrás do ciclista de A-dos-Francos (Caldas da Rainha), que conquistou ainda a camisola da juventude, ficou o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), o vencedor do Giro2020, que foi terceiro a 23 segundos de Roglic.
Para o esloveno da Jumbo-Visma, o regresso à competição, depois de ter abandonado a Vuelta2022 devido a queda e ter sido operado ao ombro direito em outubro, não podia ter corrido melhor, uma vez que o tricampeão da Vuelta (2019-2021) ganhou, além da geral, três etapas, a classificação dos pontos e a da montanha.
Na tirada de hoje, discutida ao sprint, Jasper Philipsen impôs-se ao neerlandês Dylan Groenewegen (Jayco AlUla), segundo, e ao italiano Alberto Dainese (DSM), terceiro, ao concluir os 154 quilómetros com início e fim em San Benedetto del Tronto em 3:32.36 horas.
A segunda vitória do velocista belga concluiu a prova do ‘tridente’, com Roglic como quarto mais velho vencedor da corrida, dando à Eslovénia uma terceira vitória consecutiva, depois de dois triunfos de Tadej Pogacar, hoje ‘ocupado’ a vencer o Paris-Nice, como ‘Rogla’ também com um ‘hat trick’ de triunfos em etapas.
Nelson Oliveira (Movistar) fechou também em bom plano, no 30.º posto, após o trabalho em prol do espanhol Enric Mas, sexto na geral.
O dia fica ainda marcado pelo abandono do britânico Thomas Pidcock (INEOS), campeão olímpico de ‘cross country’, devido a queda, a seis dias da clássica Milão-Sanremo.
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