Jonas Vingegaard reiterou hoje que não esperava estar vestido de amarelo, no primeiro dia de descanso da 110.ª Volta a França em bicicleta, mas antecipou que os seus melhores dias “ainda estão para chegar” na prova francesa.
“Foi uma boa primeira semana. Esperava estar atrás [na geral] neste momento do Tour, mas é melhor ter uma pequena vantagem inicial. Tive alguns momentos realmente bons e creio que as melhores etapas para mim ainda estão para chegar”, voltou a insistir o dinamarquês da Jumbo-Visma, que já tinha defendido a mesma ideia no domingo, no alto do Puy de Dôme, onde perdeu oito segundos para Tadej Pogacar (UAE Emirates).
O campeão em título tem o esloveno na segunda posição da geral, a 17 segundos, e, por isso, antecipou uma dura batalha até Paris, onde a 110.ª Volta a França acaba em 23 de julho.
“Sabia que tinha de estar a um bom nível desde o início. Estou em forma e preparado para lutar. Este duelo com Pogacar é muito bonito, é maravilhoso ver como lutamos todos os dias. Um dia, estou eu melhor, no outro, está ele. Será uma batalha emocionante até Paris”, reforçou.
Vingegaard, de 26 anos, escusou-se a revelar quem é agora o grande favorito para à vitória final, preferindo alegar que essa era “uma pergunta difícil”.
“Penso que não há um claro favorito, mas sim que os dois temos hipótese”, disse, referindo-se ao seu arquirrival esloveno, que foi seu ‘vice’ na passada edição, mas que o bateu na luta pelo Tour2021.
Sempre mais comedido que o corredor da UAE Emirates, de 24 anos, o líder da Jumbo-Visma estimou que no regresso do Tour à estrada, a partir de terça-feira, será o cansaço a desempenhar o papel mais decisivo.
“Na primeira semana, esse fator não incomodava, mas agora acumular-se-á. Aproximam-se dias muito duros, com etapas longas e muitas subidas”, salientou.
O dinamarquês lidera a ‘Grande Boucle’ desde a sexta etapa, tendo 17 segundos sobre ‘Pogi’ e 02.40 minutos sobre o terceiro classificado, o australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe).
A 110.ª Volta a França regressa à estrada na terça-feira, na 10.ª etapa, uma ligação de 167,2 quilómetros ‘acidentados’ entre Vulcania e Issoire.
Comentários