Os ciclistas e o ‘staff’ da formação israelita presentes na Bélgica foram considerados contactos de risco de dois elementos infetados pelo coronavírus responsável pela pandemia de covid-19, o que, juntamente com as ‘baixas’ já registadas, levou a equipa a desistir da clássica.

Já na clássica Através da Flandres, na quarta-feira, a Israel-Premier Tech alinhou apenas com três corredores, deixando na equipa “um ambiente de funeral”, segundo o belga Sep Vanmarcke, que também esteve doente no início de março.

“Esta é uma situação muito desagradável e estamos extremamente desiludidos por termos de abandonar a Volta a Flandres”, admitiu o diretor desportivo Kjell Carlström, lamentando os “poucos corredores que poderiam estar à partida”.

No entanto, mesmo esses, “são agora contactos próximos e, por respeito à corrida e ao pelotão, a equipa decidiu não expor os outros corredores à covid-19 durante a prova”, prosseguiu o responsável pela equipa.

A ausência da Israel-Premier Tech engrossa o lote de ausências na Volta a Flandres, por doenças ou lesões, numa lista que inclui Peter Sagan (TotalEnergies), Quinn Simmons (Trek-Segafredo) e Stefan Bissegger (EF Education-EasyPost), permanecendo em dúvida a participação de Wout van Aert (Jumbo-Visma).