Vincenzo Nibali afirmou hoje que caso vença a Volta a França em bicicleta, que lidera à 10.ª etapa, vai oferecer uma camisola amarela à mãe do falecido Marco Pantani, o último transalpino a triunfar no Tour, em 1998.
“Se lhe suceder, será uma grande honra. A mãe de Pantani deu-me uma das camisolas amarelas dele, prometi que lhe daria uma das minhas”, disse o corredor italiano da Astana, em conferência de imprensa.
O líder do Tour escusou assumir-se como favorito à vitória final, garantindo que vai trabalhar dia a dia para chegar de amarelo a Paris, a 27 de julho, e lamentou as desistências de Chris Froome (Sky) e Alberto Contador (Tinkoff-Saxo).
“Lamento as suas desistências, gostava de me bater com eles na alta montanha. Os dois últimos vencedores não estão em prova, mas há outros corredores de grande valor”, frisou Nibali.
O italiano considerou o australiano Richie Porte (Sky), segundo a 2.23 minutos, e o espanhol Alejandro Valverde (Movistar), terceiro a 2.47, como adversários importantes.
Também hoje, dia de descanso no Tour, Alejandro Valverde mostrou-se otimista num bom resultado e garantiu que Nibali não é imbatível. “Nibali está muito forte, mas é óbvio que não é imbatível. Até agora tem chovido, mas parece que o calor vai chegar e isso é bom”, disse Valverde, garantindo sentir-se muito bem fisicamente.
Richie Porte também se manifestou disposto a discutir a amarela com Nibali, e mostrou-se disponível para uma “aliança” com a Movistar, de Valverde, para atacar o italiano.
“Ninguém é imbatível. É preciso atacar Nibali, correr de forma agressiva, nós [Sky] e a Movistar e tomar o comando da corrida”, sublinhou.
Nibali lidera a prova com o tempo total de 42:33.38 horas, menos 01.06 minutos do que Rui Costa (Lampre-Merida), o português mais bem classificado, que segue na 9.ª posição.
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