O ciclista belga Philippe Gilbert (Lotto Soudal) venceu domingoa 66.ª edição dos Quatro Dias de Dunquerque, após a sexta etapa, conseguindo uma vitória no último ano da carreira.
Gilbert, de 39 anos, venceu a terceira etapa e, no quinto dia de prova (apesar do título da corrida), foi quarto e chegou à liderança da geral, que conseguiu segurar, num dia ganho ao ‘sprint’ pelo compatriota Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux).
Em Dunquerque, o emblemático ciclista belga conseguiu as primeiras vitórias desde 2019, precisamente no ano que será o da sua retirada, no fecho de uma carreira em que conseguiu quase todas as vitórias a que se propôs.
Foi campeão do mundo de fundo em 2012, um ano depois de um enorme feito: venceu as três clássicas das Ardenas, a Amstel Gold Race, a Flèche Wallonne e a Liège-Bastogne-Liège, na mesma temporada, algo que apenas Davide Rebellin também conseguiu, num total de 80 triunfos profissionais.
Quanto aos cinco ‘Monumentos’, o único que lhe faltou foi a Milão-Sanremo, em que fez pódio duas vezes, mas no seu palmarés constam a Paris-Roubaix (2019), a Volta a Flandres (2017), a corrida de Liège e também a Volta à Lombardia, esta por duas vezes.
Além disso, o ‘classicómano’ venceu, entre outros títulos, a Strade Bianche, a Clássica de San Sebastián, a Brabantse Pijl ou a Omloop Het Nieuwsblad, e também logrou vencer etapas nas três grandes Voltas: uma na Volta a França (2011), três na Volta a Itália (2009 e 2015) e sete na Volta a Espanha (2010, 2012, 2013 e 2019).
O programa de Philippe Gilbert para o ano de despedida do pelotão tem como ponto alto a participação na Volta a França.
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