A prestação da seleção portuguesa de ciclismo na Volta a Flandres de sub-23 ficou este sábado marcada pelas quedas, com Luís Gomes a ser o melhor dos representantes nacionais, na 52ª posição.
Tão dura como os "muros" do percurso de 177 quilómetros, a chuva condicionou o desempenho português na clássica belga, que perdeu as opções de um bom resultado com duas quedas já na fase final da corrida, ganha pelo australiano Alexander Edmonson, com o tempo de 04:29.04 horas.
"O Rúben Guerreiro, o César Martingil e o Luís Gomes estavam no grupo da frente, quando este já estava reduzido a cerca de 50 corredores. Começou a chover nos sectores complicados de empedrado, provocando muitas quedas. O Rúben e o César caíram nessa fase, hipotecando as nossas possibilidades. Foi uma pena porque o Rúben Guerreiro estava forte e podia discutir os primeiros lugares", lamentou o selecionador nacional, José Poeira, citado em comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Luís Gomes foi o melhor luso, no 52.º lugar, a 07.54 minutos do vencedor. Além de Gomes, só César Martingil conseguiu terminar, mais precisamente na 92.ª posição, a 10.22 minutos. Rúben Guerreiro, Rui Carvalho, Rui Oliveira e João Rodrigues não concluíram a Volta a Flandres, embora nenhum deles tenha sofrido lesões preocupantes.
O sexteto português viaja agora para França, onde participa, na próxima quarta-feira, em outra clássica da Taça das Nações de Sub-23, a La Côte Picarde.
Se Portugal colocar algum corredor nos 15 primeiros de uma desta corrida garante, de imediato, o apuramento de três ciclistas sub-23 para o Campeonato do Mundo, que vai disputar-se em setembro, em Richmond, nos Estados Unidos da América.
Caso não fique já qualificado, o país terá de esperar pela evolução dos ciclistas nacionais no ‘ranking’ continental europeu para assegurar a presença no Mundial.
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