O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) rejeitou hoje o pedido da equipa alemã Bora-hansgrohe para reverter a expulsão do ciclista eslovaco da 104.ª Volta a França.
“O TAS rejeitou um pedido urgente endereçado na quarta-feira pelo ciclista eslovaco Peter Sagan e pela sua equipa (...). Deste modo, Peter Sagan mantém-se excluído da Volta a França de 2017”, indicou em comunicado a instância superior, sediada em Lausana.
A equipa alemã Bora-hansgrohe tinha anunciado há momentos que recorreu ao TAS para reverter “com urgência” a decisão de expulsar Peter Sagan da 104.ª Volta a França.
Na nota, a formação alemã reiterava que o bicampeão mundial não causou “deliberadamente” a queda de Mark Cavendish.
Como argumento para reverter a deliberação do colégio de comissários, a Bora-hansgrohe sustentava que o regulamento da UCI especifica que é obrigatório ouvir o corredor antes de ser tomada qualquer decisão disciplinar e que Sagan nunca teve a oportunidade de explicar o seu ponto de vista.
No final da quarta etapa, o colégio de comissários da Volta a França considerou que o eslovaco provocou, com uma cotovelada, a queda do britânico Mark Cavendish (Dimension Data), colocando “seriamente em risco vários corredores no ‘sprint’”, e decidiu expulsá-lo.
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