O holandês Dylan Groenewegen (Lotto Jumbo) impôs-se hoje ao 'sprint' no final da sétima etapa da Volta a França em bicicleta, batendo na meta em Chartres o colombiano Fernando Gaviria (Quick Step) e o eslovaco Peter Sagan (Bora).
A chegada em pelotão da longa tirada, de 231 quilómetros, entre Fougères e Chartres, acabou por deixar a classificação geral inalterada quanto aos primeiros lugares, com o belga Greg van Avermaet (BMC) a manter a camisola amarela, con seis segundos sobre o britânico Geraint Thomas (Sky) e oito para o norte-americano Tejay van Garderen (BMC).
Groenewegen, de 25 anos, gastou 5:43.42 horas para concluir a tirada, no que é o segundo triunfo da carreira no Tour - estreou-se no ano passado, na etapa de consagração.
Para os 'sprinters', aproxima-se o final da primeira semama, em que são 'reis', podendo contar ainda com a oitava etapa, no sábado, 181 quilómetros entre Dreux e Amiens. Depois, as coisas 'complicam-se' para os terminadores, com as etapas de pavês e montanha.
A mais longa etapa do programa deste ano acabou por ser lenta e terminou com um atraso de 40 minutos para a hora prevista. Foi tempo de poupar esforços, registando-se como nota mais interessante que o camisola amarela 'sprintou' para um ponto bonificado a 30 quiómetros do fim, alargando a sua vantagem na geral de três para seis segundos.
Antes, o francês Yoann Offredo (Wanty-Groupe Gobert) fora o mais combativo do dia, com duas tentativas de fuga, a segunda das quais chegou a ter mais de sete minutos de vantagem.
A Movistar e a AG2R La Mondiale asseguraram a perseguição, anulando o esforço de Offredo e provocando momentaneamente pontos de rutura no pelotão.
Laurent Pichon (Fortuneo-Samsic) também tentou a sua sorte, pedalando sem companhia até a 30 quilómetros do final.
Depois, o ritmo de pedalada do grupo aumentou consideravelmente, já a pensar na 'inevitável' chegada ao 'sprint'. Gaviria e Sagan apontavam para uma terceira vitória, mas acabaram por assistir ao belo esforço de Groenewegen, finalmente a intrometer-se no 'monopólio' do duo.
"As pessoas diziam que eu não estava capaz de ganhar uma etapa, mas hoje as minhas pernas responderam e respondi às críticas", disse Groenewegen. "Está a correr melhor em cada dia e é sempre bom responder com as pernas".
Recordando o final, destacou o estar "bem colocado". "A 200 metros do fim, sentia-me bem e disse para mim que era o momento de ir. Amanhã haverá nova oportunidade e pode ser que Timo Roosen (o colega que lhe lança o 'sprint') consiga deixar-me de novo em boa posição".
Groenewegen reconhece que os triunfos de Sagan e Gaviria lhe "colocaram pressão" e que também por isso este triunfo "é bom para a confiança".
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