A edição de 2019 da Volta à França em bicicleta, em que se comemora o centenário da camisola amarela, conta com cinco chegadas em alto, incluindo três a mais de 2.000 metros, foi hoje revelado na apresentação, em Paris.
O 106.º Tour, que arranca em 06 de julho, em Bruxelas, e termina em 28, nos Campos Elísios, depois de percorridos 3.460 quilómetros, divididos por 21 etapas, é “um hino à excelência”, de acordo com o diretor da prova, Christian Prudhomme.
Os pontos altos da prova serão as chegadas ao Tourmalet, nos Pirenéus, à 14.ª etapa, e a Val Thorens, nos Alpes, à 20.ª e penúltima, que passa a ser, com os seus 2.365 metros, o terceiro final mais perto do céu desde a criação da Volta a França, em 1903.
No menu de imponentes subidas, consta também a do Iseran, uma ascensão lendária, face aos seus 2.770 metros, em 26 de julho, à 19.ª etapa e segunda de três alpinas, sendo feita pelo lado mais difícil, de Maurienne, pela primeira vez desde 1963.
A saga de etapas decisivas, lá bem no alto, arranca em 12 de julho, à sétima, com a quarta chegada, desde 2012, à estação de Haute-Saône, com a introdução de “um quilómetro suplementar à média de 9.5% de inclinação, com um ‘muro’ de 20%”.
A montanha marca todo o Tour e até o único contrarrelógio individual, à 13.ª etapa, com princípio e fim em Pau, num total de 27 quilómetros.
Depois do exercício a solo e do Tourmalet, o último ato pirenaico, à 15.ª tirada, também promete emoções e espetáculo, com a subida inédita ao Prat d’Albis (11,8 km, a 6,9%).
Quanto aos Alpes, e antes de Iseran e Val Thorens, as hostilidades começam à 18.ª etapa, em que o pelotão terá de subir o Vars, o Izoard e o Galibier, os três a mais de 2.000 metros, algo inédito desde 2011, antes da descida para Valloire, onde Eddy Merckx venceu a única chegada.
A primeira aparição da montanha está marcada para a sexta etapa, com a chegada a La Planche des Belles Filles, depois de cinco dias planos, com arranque em Bruxelas, que, à segunda tirada, recebe um contrarrelógio por equipas, de 27 quilómetros.
“Há menos ascensões de categoria especial, mas há 30 entre categoria especial, primeira e segunda, mais quatro do que em 2018 e sete em relação a 2017”, explicou Prudhomme.
Apesar de ser uma prova para trepadores, os sprinters terão, teoricamente, sete ocasiões para ganhar etapas.
Em 2018, o Tour foi conquistado pelo britânico Geraint Thomas (Sky), que sucedeu ao compatriota Chris Froome, vencedor em 2015, 2016 e 2017, depois de já ter triunfado em 2013.
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