Se por um lado se escreve que «não se deve voltar ao lugar onde já se foi feliz», por outro lado há quem queira escrever história contrariando esta máxima: a seleção portuguesa de futsal.
Rio Maior, um regresso ao passado
A cidade do distrito de Santarém foi o ponto de partida para um terceiro lugar histórico conquistado pela seleção de futsal no Mundial da Guatemala, decorria o ano de 2000. A equipa treinada, na altura, por Orlando Duarte instalou aqui o seu quartel general e nele se isolou para preparar a sua estreia em Mundiais.
Doze anos se passaram sobre esse marco histórico do futsal português e a seleção está de regresso a Rio Maior para preparar novo Mundial. Desta vez o destino será a Tailândia, os adversários da fase de grupos: Líbia, Japão e Brasil. Quase tudo mudou. Tudo, menos o guarda-redes João Benedito.
«Voltámos ao ponto de partida onde preparámos o Mundial da Guatemala. Espero que seja um bom prenúncio para uma conquista tão grande ou ainda maior. Foi em Rio Maior que tudo começou», lembrou o guarda-redes, em dia de reunião das “tropas” para mais um estágio.
O guardião completará, aos 34 anos, o seu quarto Mundial, algo que reconhece ser muito especial. Se será o último da sua carreira? Para já, a dúvida fica no ar.
«Não sei (se será o último). Sinceramente, não sei. Eu vejo este como apenas mais um mundial. É sempre especial viver este ambiente de quatro em quatro anos».
O grupo mais competitivo do Mundial
Certa para já é a dificuldade que Portugal encontrará em cada jogo do seu grupo. Líbia, Japão e o Brasil são os adversários e João Benedito reconhece que a tarefa não será fácil.
«O nosso grupo é o mais competitivo deste campeonato do Mundo. É aquele em que, à partida, não identificamos duas seleções que poderão passar. Estamos a falar do campeão asiático (Japão), do campeão africano (Líbia), que não pôde defender o seu título na última edição devido aos problemas que o país viveu, e do grande favorito: o Brasil.»
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