O antigo candidato à presidência do Sporting João Benedito admitiu hoje que a sua postura foi muito útil ao clube durante o último mandato, reiterando a sua disponibilidade para os ‘leões’.

“Acho que fui muito útil ao Sporting neste último mandato. A minha postura foi muito útil ao Sporting e, como aquilo que são as relações que se movem por sentimentos, foi mais na doença, do que na saúde”, afirmou o ex-guarda-redes de futsal do clube.

À margem da conferência 2Build, que sobre a ligação do desporto ao mundo empresarial, João Benedito admitiu que poderá ajudar o clube de outra forma: “Dada a minha vontade, enquanto sportinguista, eu acredito que um dia serei útil ao Sporting. Da forma que será, não sei, mas estou sempre disponível para o Sporting”.

“A minha posição perante o Sporting, desde que deixei de jogar, de ser atleta, foi sempre a mesma. Mantive a mesma perspetiva nos malogrados acontecimentos da Academia, quando as coisas não estavam a correr bem no mandato de Frederico Varandas e quando estavam a correr bem”, recordou.

O antigo guarda-redes candidatou-se à presidência do Sporting em setembro de 2018, num ato eleitoral que contou ainda com as listas de José Maria Ricciardi, Dias Ferreira, Rui Jorge Rego e Fernando Tavares Pereira, tendo recebido 36,84% dos votos, contra os 42,32% de Frederico Varandas, que já foi reeleito para o cargo em março último.

“Não me podem acusar de perder a identidade em função do momento, não estou à espera de uma aberta para entrar no Sporting. Quero que o Sporting ganhe, que o Sporting seja muito feliz, quero que o Sporting possa manter os seus profissionais de qualidade para que os sócios possam ter essa satisfação”, explicou Benedito.

Questionado sobre uma eventual mudança no comando técnico da equipa de futebol, o partilhou a preocupação que considera comum aos associados do clube.

“Acho que qualquer sportinguista teme perder um treinador como Rúben Amorim e teme perder qualquer treinador que temos nas modalidades, que têm qualidade e têm dado títulos. Estas são peças que têm de ser mantidas, valorizadas e, no ideal dos adeptos, devem permanecer no clube. Se o Rúben sair, o Sporting vai continuar o seu percurso, vamos ver com que qualidade e se continuamos ou não no encalce das vitórias”, referiu.

No entanto, o antigo candidato ‘chumbou’ qualquer desvio orçamental para manter o técnico.

“Enquanto adepto, gostaria que Rúben Amorim se mantivesse no Sporting. Enquanto adepto, independentemente das pessoas que dirijam, sei que o Sporting vai continuar a ser um grande clube e continuar a lutar por títulos. Acho que o Sporting não deve entrar em loucuras financeiras, nem que se tente, de alguma forma, tapar investimentos de ‘all-in’ que se possam fazer. É importante estudar o momento atual do clube e as repercussões, mesmo que as pessoas que dirijam não estejam no clube”, concluiu.