A Academia de Golfe é o mais recente campo de golfe de Lisboa, situado em pleno centro da cidade, nas imediações do Estádio Universitário, e traz consigo a ambição de levar a modalidade a todas as classes sociais e idades. A ideia de “democratização” do golfe foi um dos desígnios dos responsáveis na criação deste campo, num investimento global que rondou um milhão de euros e que deu ‘a sua primeira tacada’ em setembro de 2015.

O campo, com seis buracos de Par 3, dispõe ainda de outras valências para os seus utilizadores, nomeadamente, o restaurante GolfSpot e mais três áreas de restauração, uma zona infantil, um espaço para eventos com capacidade para 150 pessoas e um parque de estacionamento gratuito no seu interior. Sob a orientação do treinador Mário Jorge Silva, a Academia do Golfe preconiza o modelo de ensino “Do Green para o Tee”, com a aprendizagem do golfe por objetivos.

O SAPO Desporto fez uma visita guiada ao campo, passando por diferentes buracos que vincam a diversidade de técnicas necessárias: putting, chipping, pitching e full swing.

Uma das inovações presentes neste projeto é a app Protracer, especialmente dirigida a todos os jogadores de golfe. Esta aplicação permite acompanhar o voo da bola de golfe através de um câmara feed, que desenvolve então gráficos para estudar a tacada do golfista, e cobre até 20 bolas. A Protracer é ainda compatível com qualquer smartphone ou tablet.

Introdução pessoal ao golfe

Ponto prévio: nunca na vida tinha jogado golfe. Creio, até, que nem uma única vez tinha pegado num taco, mesmo tendo já feito a cobertura jornalística de alguns torneios. Por isso, esta visita marcou uma breve iniciação na modalidade e permitiu já tirar algumas conclusões. A primeira é muito simples: jogar golfe é bem mais complicado do que parece. Além da dificuldade óbvia de acertar com uma bola num buraco a mais de 100 metros de distância, outras menos óbvias rapidamente se revelaram: como segurar corretamente o taco, como realizar os movimentos corretamente e de forma harmoniosa, acertar na bola propriamente dita e depois ainda dar-lhe a direção certa. Escusado será dizer que foram necessárias várias jogadas até cumprir toda esta lista de requisitos.

Ato contínuo, atingindo de forma não embaraçosa estes princípios, foi possível descobrir outra conclusão: que o golfe primeiro se estranha e depois se entranha. Primeiro, a satisfação de realizar os ‘putts’ a bom ritmo; depois, passar para o ‘driving range’ da Academia de Golfe para as tacadas mais complicadas e aprender com a orientação dos responsáveis, vendo rapidamente alguns resultados. Em suma, ficou o desejo de voltar a experimentar.