Os sete portugueses que iniciaram na manhã de hoje a segunda volta do Portugal Masters estão fora das duas voltas decisivas do torneio, pontuável para principal circuito europeu de golfe, com registos acima do ‘cut’ provisório (140 pancadas).

Tiago Cruz, que na volta de quinta-feira marcou 78 pancadas (sete acima do Par), teve hoje um excelente início, terminando a primeira metade da volta com seis ‘shots’ abaixo.

“Nunca me tinha acontecido, mas hoje vim mais relaxado, fui jogar ‘shot’ a ‘shot’, os ‘puts’ foram entrando e ao fim de sete buracos ia seis abaixo, depois tive um pequeno erro no 18, que era o meu 9”, afirmou o jogador que iniciou a volta no ‘tee’ do 10.

Os dois ‘shots’ falhados no início da segunda metade da volta, foram, segundo Tiago Cruz, decisivos para o restante desempenho, que o fizeram terminar a volta com 71 pancadas, e fechar a sua participação no torneio com um agregado de 149.

“Na segunda volta, falhei dois ‘shots’ que deram ‘bogey’ (uma acima) e aquela energia toda que vinha dos buracos anteriores foi um bocado abaixo”, disse.

Pedro Figueiredo, que terminou com um agregado de 144 pancadas, foi “traído” pela volta de quinta-feira, na qual marcou quatro pancadas acima do par, pois hoje entregou um cartão com 69 ‘shots’.

“Queria mais do que isto, mas sabia que depois de uma volta de quatro acima, seria muito difícil”, admitiu o jogador, que tem já assegurada presença no Challenge Tour – a segunda divisão do golfe europeu –, mas que vai ainda jogar a escola de qualificação para tentar o acesso ao European Tour.

O amador Tomás Gouveia, irmão de Ricardo Melo Gouveia, fechou a estreia no Portugal Masters com um agregado de 148 pancadas (seis acima), depois de ter marcado 73 e 75 ‘shots’ nas voltas de quinta-feira e de hoje, respetivamente.

“Ganhei muita experiência aqui a competir com os melhores da Europa e do Mundo. Agora, é tempo de trabalhar nos aspetos mais negativos para melhorar”, afirmou o jogador luso no final da segunda volta.

O também amador Vítor Lopes fechou as duas voltas com um agregado de 144 pancadas, depois de na quinta-feira ter marcado 73 e de hoje ter igualado o par do campo Oceânico Victória, com 71 ‘shots’.

“Comecei bem, mas simplesmente não estava a ver bem as linhas, foram muitas tentativas falhadas no início e isso prejudicou-me”, disse o jogador, que admitiu que estava “à espera de mais” no torneio.

Fora das duas voltas decisivas ficaram também Hugo Santos, o campeão nacional, que fechou com um agregado de 144 pancadas, r Tomás Bessa e João Ramos, que marcaram 149 ‘shots’ nas duas primeiras voltas.

Em prova estão durante a tarde, os dois representantes portugueses no European Tour – Filipe Lima e Ricardo Melo Gouveia – e ainda Miguel Gaspar, Tiago Rodrigues, João Carlota e Tomás Santos Silva.

A prova, que distribui prémios de dois milhões de euros, e que após a primeira volta era liderada pelo holandês Joost Luite e pelo sul-africano George Coetze (com 64 pancadas), regista este ano um número recorde de 13 jogadores portugueses.