O inglês Andy Sullivan ficou hoje mais perto de conquistar o Portugal Masters em golfe, ao quase dobrar a vantagem que tinha sobre os perseguidores, numa terceira ronda afetada pelo vento forte.

Vencedor esta temporada do Open da África do Sul e do de Joanesburgo – os primeiros da sua carreira no European Tour –, Sullivan pode tornar-se no primeiro a conquistar três títulos esta temporada na primeira divisão europeia.

Numa volta disputada em ‘shotgun’ (com saídas de todos os buracos) e em que menos de um terço dos golfistas terminou abaixo do par, o inglês, de 28 anos e 66.º do mundo, terminou a terceira ronda com 67 pancadas (três abaixo do par), passando a ter um agregado de 195 (18 abaixo).

“Estou a jogar um muito bom golfe no momento e estive bem nas primeiras saídas e conseguiu alguns bons ‘putts’ cedo. Depois foi continuar assim ao longo da ronda. Terminei quatro abaixo do par, o que é fantástico com este tempo horrível”, disse Sullivan.

Dos três mais próximos perseguidores da véspera apenas o espanhol Eduardo de la Riva, que era terceiro, conseguiu ficar abaixo do par, com 68 pancadas (menos três), estando a cinco de Sullivan, que conseguiu a maior vantagem à terceira volta do mais importante torneio português.

O belga Thomas Pieters, que era segundo, a três pancadas de Sullivan, teve uma má volta, com um ‘shot’ acima do par, e caiu para a quinta posição, já a oito do inglês.

O melhor resultado do dia acabou por ser alcançado pelo inglês Chris Wood, que fez uma volta de 65 (seis abaixo do par), subindo à terceira posição, com um total de 202 (-11), em igualdade com o espanhol Jorge Campillo.

Uma das grandes subidas do dia coube ao espanhol Jorge Campillo, que subiu ao terceiro posto, em igualdade com o austríaco Bernd Wiesberger.

O portugueses Ricardo Melo Gouveia e Tomás Silva (amador) tiveram uma volta acima do par, com 72 e 73, seguindo na 39.ª e 48.ª posição, respetivamente.