A equipa açoriana do Candelária perdeu sábado por 3-1 na receção aos franceses do HC Quevért, em encontro da primeira jornada do Grupo A da Liga Europeia de hóquei em patins, disputado na Madalena do Pico.
Os locais foram os primeiros a marcar, logo aos 10 minutos, através do argentino Martin Montivero, que, de costas para a baliza, e tapado por um defesa, levantou a bola e rematou, surpreendendo o guarda-redes francês, que não viu a bola partir.
O jogo, até então bastante equilibrado, com jogadas rápidas de ataque de ambas as equipas, começou a pender mais para os da casa, que mostravam mais agressividade no ataque e criavam mais perigo junto da baliza contrária.
Os franceses recuperaram, aos poucos, a posse de bola, mas sem nunca chegarem com grande perigo à baliza açoriana, que só a dois minutos do intervalo estremeceu, com uma bola à barra, na sequência de um remate de longe, que deixou uma aviso para o que viria no segundo tempo.
Os poucos açorianos que se deslocaram ao pavilhão do Candelária assistiram, na segunda parte, a uma arbitragem polémica, que, em apenas cinco minutos, sacou o cartão azul por quatro vezes, duas para cada lado.
Até o treinador dos locais, Carlos Dantas, viu a cartolina azul, por protestos, o que obrigou a retirar de campo, temporariamente, um jogador do Candelária, como determinam as regras do hóquei em patins.
Durante mais de 60 segundos, as duas equipas chegaram a jogar com apenas dois jogadores de campo de cada lado, além dos guarda-redes, cenário pouco comum, mesmo nesta modalidade.
O golo do empate acabou por aparecer num remate de Maxi Oliva, a concluir um dos muitos livres diretos assinalados pela equipa de arbitragem vinda de Espanha.
Quando faltava apenas quatro minutos para o final da partida, Andres Tomas sentenciou o jogo, ao apontar dois golos em apenas um minuto.
Primeiro, através de um remate fortíssimo, numa jogada de ataque pela direita, que não permitiu a defesa de João Miguel, e depois, através de uma jogada de contra-ataque, que Tomas conclui bem, ao insistir após remate de um colega de equipa.
De cabeça perdida, os jogadores do Candelária procuraram, por todos os meios, reduzir a desvantagem, mas as derradeiras tentativas da formação açoriana esbarraram sempre no guardião francês, que foi um dos melhores em campo.
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