O FC Porto apurou-se hoje para os quartos de final da Taça de Portugal de hóquei em patins, ao eliminar o Sporting nas grandes penalidades (3-0), após um encontro que terminou empatado 5-5.

Após 50 minutos de jogo e 10 de prolongamento, a equipa do FC Porto foi a mais calma e eficaz na marcação das grandes penalidades, correspondendo com três remates certeiros, ao contrário do Sporting, que não transformou nenhum em golo.

Perante um Pavilhão João Rocha longe de estar lotado, a perspetiva da eliminatória seria de grande equilíbrio entre ´leões' e ‘dragões', face ao que já acontece no campeonato nacional, em que o Sporting é líder, mas apenas com mais um ponto em relação aos portistas.

Desde cedo, Gulliem Cabestany percebeu que a sua equipa não entrou na pista da forma como pretendia e, com o tento de Henrique Magalhães, aos 07 minutos, os ‘azuis e brancos' ficaram numa situação complicada.

Contudo, a perder pela margem mínima, o FC Porto foi à procura do golo que recolocasse a equipa de novo na discussão pela eliminatória e até poderia ter conseguido instantes depois, mas Gonçalo Alves não teve audácia necessária para converter com êxito uma grande penalidade.

Por outro lado, Ângelo Girão apresentou-se na baliza ‘leonina' intransponível, como tem sido hábito nas restantes competições, travando todos os remates visitantes e complicando ainda mais a tarefa aos FC Porto de chegar à igualdade.

O tempo de descanso fez melhor aos 'dragões', que finalmente conseguiram furar a ‘muralha' Girão e por duas vezes, num espaço de dois minutos. O Sporting estava confortável com o resultado, porém Reinaldo Garcia, de meia distância, e Jorge Silva, à boca da baliza, colocaram os ‘azuis e brancos' no comando do desafio.

Paulo Freitas, bastante interventivo no banco, não via a sua equipa ter argumentos para contornar a desvantagem, mas viria a assistir a verdadeiros momentos eletrizantes. Matias Platero voltou a dar esperança, de grande penalidade, mas, no mesmo minuto, o FC Porto voltou a passar para a frente com mais um ‘míssil' de Reinaldo Garcia, e a consentir novo empate, por intermédio de João Pinto.

Seguiu-se o prolongamento, com duas partes de cinco minutos e mais dois golos para cada lado. Quando já parecia certo o triunfo dos visitantes, o técnico ‘leonino' retirou o guardião Girão, jogando assim em superioridade numérica, traduzida em golo, por intermédio de Vítor Hugo. Contudo, no desempate de grandes penalidades o Sporting pecou bastante ao não marcar por nenhuma vez.

*Artigo atualizado