O treinador Paulo Freitas não cabia em si de contente no final do jogo com o FC Porto. Os leões alcançaram o 8.º título nacional depois de 30 anos de jejum.
Grupo forte: "A minha equipa técnica, a direção, os jogadores... todos fizemos um grupo muito forte. Sou a parte menos importante de tudo isto. Na semana passada, o Tony Pérez não jogou um minuto e hoje entrou de início. Tem a ver com qualidade, estratégia e as necessidades da competição. Nunca pensámos no eu. É essa a dinâmica: não existem titulares. O Paulo Freitas é uma parte ínfima disto tudo."
Euforia: "Desde o início assumimos que não podíamos ter momentos de euforia e de depressão, porque tudo era sustentado no trabalho. A única coisa em causa era conquistar ou não três pontos. Hoje é um momento de euforia e aqui, sim, podemos extravasar. Hoje conseguimos um título que nos fugia há 30 anos. "
Desafio com o FC Porto :"Tirando este último jogo no Dragão, os encontros foram muito equilibrados. Sabíamos que tínhamos de controlar mais momentos de jogo, porque o FC Porto é uma grande equipa. [O treinador do FC Porto] Ao dizer isso [que o FC Porto não fez a sua melhor exibição] está a desvalorizar a vitória do Sporting. Não, ele encontrou um Sporting a ganhar e a querer ser campeão. Não me esqueço do que me disseram aqui na Taça de Portugal: 'não ganhas hoje, não ganhas nunca'. Valorizem o trabalho dos meus jogadores."
Alegria:"Uma alegria imensa por partilhar isto com o grupo e com a minha família. Uma alegria por ter ajudado este enorme clube a ganhar. Estou nas nuvens, muito grato à oportunidade que me deram de trabalhar aqui neste clube e a toda a gente que me acolheu de coração aberto".
O Sporting sagrou-se hoje, 30 anos depois da última conquista, campeão português de hóquei em patins, ao vencer o FC Porto, por 4-3, em jogo da 25.ª e penúltima jornada do campeonato nacional.
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