O selecionador nacional de hóquei em patins, Renato Garrido, disse hoje que Portugal está a trabalhar para estar na "máxima força" no Mundial que se realiza em Espanha, na cidade de Barcelona, de 04 a 14 de julho.

Em declarações à agência Lusa, durante o estágio que decorreu no Luso (Mealhada), o técnico nacional frisou que "os jogadores têm trabalhado para estar presentes no Mundial na máxima força, onde queremos, realmente, ser candidatos" a um título que foge desde 2003.

"Portugal, pela história que tem no hóquei e por, realmente, falhar uma conquista no Mundial, dá-nos ainda mais força e mais motivação para querermos muito ganhar este Mundial, sabendo perfeitamente que será realizado em casa de um rival, que é uma potência no hóquei mundial", sublinhou.

Apesar de reconhecer favoritismo à Espanha, campeã em título, Renato Garrido apontou também a Argentina e a Itália como candidatos ao troféu e alertou para os ‘outsiders’ França e Angola, "que têm vindo a trabalhar muito bem".

Salientando a qualidade dos principais adversários, "que vão estar na máxima força", o selecionador luso reiterou que Portugal está a tentar preparar-se da melhor forma "para chegar à final e, aí, se for possível, vencer".

"Cada jogo terá a sua a sua história e nós iremos para lá com o objetivo de crescer jogo para jogo, passo a passo, primeiro na fase de grupos e depois, eliminatória a eliminatória, estar presente na final", enfatizou.

Depois de ter vencido o Torneio de Montreux, na Suíça, menos de dois meses depois de iniciar funções, Renato Garrido considerou que "as vitórias são sempre importantes pelo moral” que proporcionam. “Pelo pouco tempo que estivemos a trabalhar, percebermos algumas ideias, percebemos melhor os jogadores”, observou.

Em Montreux, "o grupo deu uma resposta excelente, essencialmente pelo último jogo que fez, que é o jogo que nós gostávamos de levar como referência para Barcelona e, com esse nível, penso que somos um fortíssimo candidato", frisou.

O selecionador nacional destacou ainda o "espírito fantástico de um grupo muito forte, com um espírito de sacrifício enorme, o que não é fácil no final de uma época desgastante” e que faz acreditar que Portugal não teme “nenhum adversário".