A secção de hóquei em patins do Sporting vai voltar a ter uma equipa sénior a competir na época 2010/2011. O abandono da modalidade do principal escalão, durante a década de noventa, deixou o hóquei nacional mais pobre. O clube passou a apostar na formação de atletas e, nos últimos anos, tem conquistado títulos em todos os escalões.
Depois de sete anos a apostar em força na formação, a secção de hóquei em patins do Sporting prepara-se agora para renascer das cinzas e disputar a 3.ª Divisão Nacional, com uma equipa constituída principalmente com a prata da casa. A base da equipa de juniores é constituída maioritariamente por universitários enquanto nos juvenis o índice de atletas pré-universitário é positivo. A fidelização ao clube e a paixão pela modalidade são as bases para a construção da equipa, embora os estudos venham em primeiro lugar, diz o responsável pela secção autónoma, Gilberto Borges.
“O ensino é prioritário, o hóquei em patins é um hobby. Os miúdos têm que estudar, embora reconheçamos que o desporto é importante para as suas vidas. É para a formação de jogadores que estamos voltados mas é imperioso que estudem a sério.”
De acordo com Gilberto Borges, a estratégia para formar uma grande equipa está na formação.
“A aposta é a formação. Entendemos que só assim é possível construirmos uma equipa. Sabemos que os miúdos estão fidelizados ao Sporting. Eles gostam de jogar, do clube, mas também entendem que os estudos estão acima de tudo.”
O clube com históricos pergaminhos na modalidade (Campeão Europeu em 1977, 3 Taças das Taças em 1981, 1985 e 1991, uma Taça CERS em 1984, sete títulos de campeão nacional, quatro Taças de Portugal e uma Supertaça) tem apostado na formação, contabilizando actualmente cerca de 100 praticantes divididos nos escalões benjamins, infantis, iniciados, juvenis e juniores. A modalidade está sediada no Pavilhão da Casa do Gaiato, em Santo Antão do Tojal, sendo uma das mais empreendedoras e conceituadas escolas de formação em Portugal.
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