O Comité Olímpico Internacional (COI) retirou no sábado a suspensão “com efeito imediato” ao Comité Olímpico Brasileiro (COB), que tinha sido imposta após a prisão em outubro do seu presidente.
Carlos Nuzman, ex-presidente do Comité Organizador dos Jogos do Rio2026 e antigo presidente do COB, foi preso em outubro, acusado de delitos de “corrupção, branqueamento de capitais e associação criminosa.
O dirigente é ainda suspeito da compra de votos para obter a organização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Na reunião, sábado em PyeongChang, cidade sul-coreana onde decorrerão os Jogos Olímpicos e inverno, o COI indicou ter tido a colaboração “estreita do COB”, desde a sua suspensão provisória em outubro de 2017.
“Mostrou-se extremamente cooperante e tomou imediatamente uma série de medidas em resposta às preocupações do COI”, referiu o organismo máximo olímpico, adiantando que foi feita a revisão estatutária do Comité brasileiro, em concordância com a boa governação.
O COI também assinalou que o organismo brasileiro “não esteve, de nenhuma maneira, implicado nas acusações que pendem sobre Carlos Nuzman, no âmbito da acusação levada a cabo pela Procuradoria federação do Brasil.
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