A Federação Portuguesa de Canoagem assumiu hoje uma estreia “dentro das expectativas” nos Mundiais de canoagem do Canadá, mantendo “fé inabalável” na conquista de medalhas até domingo em Halifax.

“Nos últimos anos, temos assumido em termos internacionais um papel de destaque [em Portugal]. Não podemos manter para sempre o caminho traçado - nada é eterno –, mas temos valor em termos competitivos, um lote de atletas para lutar pelas medalhas. Com certeza vamos levar alguma para Portugal”, disse, à Lusa, o vice-presidente Ricardo Machado.

Fernando Pimenta defende o título mundial em K1 1.000 e a prata em K1 5.000, enquanto na canoagem adaptada Norberto Mourão surge com o bronze em VL2 conquistado também na Dinamarca.

“Este primeiro dia decorreu dentro das expectativas, avançando todos para a semifinal. Apenas era possível uma passagem direita, a do K4 500 metros, mas infelizmente não foi possível. Foi um primeiro dia de aquecimento, para os atletas obterem boas sensações para nos próximos dias corresponderem na água ao trabalho que têm feito nos últimos anos”, observou.

Para quinta-feira, em que Portugal compete com cinco tripulações, confia que várias se vão qualificar para as finais, destinadas aos nove melhores do mundo, “já de si uma tarefa difícil”.

“Depois de lá estarmos, se conseguirem chegar aos lugares da frente com certeza que o irão fazer”, sentenciou.

Portugal compete em Halifax com Fernando Pimenta em K1 500, 1.000 e 5.000 metros, bem como no K2 500 misto com Teresa Portela, que também vai fazer o K1 200 e 500: Kevin Santos vai focar-se no K1 200.

João Ribeiro e Messias Baptista têm a responsabilidade do K2 500 metros, com ouro e bronze nas Taças do Mundo, juntando-se-lhes depois Emanuel Silva e David Varela no K4 500, oitavo em Tóquio2020.

Na paracanoagem, Norberto Mourão defende o bronze mundial de 2021 em VL2, enquanto Alex Santos tentará chegar, pela primeira vez, às medalhas em KL1.