O canoísta Fernando Pimenta classificou o ano de 2018 como perfeito, após receber pelo quarto ano consecutivo a medalha de excelência desportiva do Comité Olímpico de Portugal (COP), esta quinta-feira, enquanto a marchadora Inês Henriques as dificuldades que ultrapassou.
“Foi mesmo um ano perfeito, desta vez não faltou o quase. Tudo o que eram provas de distâncias olímpicas venci, nacional e internacionalmente, foi mesmo um ano fantástico”, disse Fernando Pimenta, campeão do mundo de K1 1.000 e 5.000 metros e da Europa da distância mais curta.
Em relação a 2019, o canoísta do Benfica disse também esperar “um grande ano”, apontando como principal objetivo o apuramento para Tóquio2020, nos Mundiais, a disputar em agosto, aos quais espera chegar na melhor forma.
“Em 2015 prometi que ia dar o meu melhor para estar aqui novamente, nunca pensei que fossem quatro anos seguidos. É fruto do trabalho e dos resultados que tenho obtido, graças ao trabalho com o meu treinador [Hélio Lucas]”, rematou.
Inês Henriques juntou em 2018 o título de campeã da Europa nos 50 quilómetros de marcha ao mundial, conquistado em 2017, e foi distinguida pela segunda vez consecutiva.
“Depois de tantos anos, receber esta medalha pelo segundo ano consecutivo é fantástico. Após ser campeã do mundo [em 2017], muitas coisas se alteraram e foi um ano difícil, mas, nos momentos difíceis, tive Rio Maior e a minha equipa unida para me conseguir reerguer”, sublinhou a marchadora.
A atleta do Clube de Natação de Rio Maior apontou a sua reação após a conquista do título continental, em Berlim, como ilustrativo da sua felicidade.
“O sorriso depois de ter sido campeã da Europa diz tudo, mesmo com as dificuldades que tive. Tinha tudo para correr mal, mas correu bem. Perdi o recorde do mundo, mas esse é outro objetivo que sei que tenho capacidade para bater. Esse é o meu objetivo para 2019 e lutar por uma medalha no campeonato do mundo”, assumiu.
A marchadora apontou ainda como objetivo a introdução da distância no programa olímpico.
“O grande objetivo é estar nos Jogos Olímpicos, acredito que brevemente vamos ter os 50 quilómetros como prova olímpica e eu vou estar em Tóquio2020 a fazê-los”, concluiu.
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