Os mundiais de canoagem de regatas em linha e os de maratonas, que se realizam nas próximas duas semanas em Portugal, são o culminar de uma década de grandes organizações desportivas garantidas pela federação da modalidade.
“É mais uma prova da atenção que a canoagem merece do país e dos seus responsáveis. Além dos excelentes resultados internacionais, ímpares no desporto português, também consegue trazer para o país as mais importantes provas a nível mundial", disse à agência Lusa Mário Santos, antigo presidente da federação, quando em 2014 foram atribuídas as duas competições a Portugal.
A partir de quinta-feira, no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, há mais de 1.000 canoístas (1.760 pessoas acreditadas entre comitivas de 66 países) em competição pelos mais importantes títulos internacionais desta disciplina olímpica, sendo que, de 06 a 09 de setembro, haverá perto de 1,000 elementos de 41 países na Vila de Prado, Vila Verde, em evento que não integra o programa dos Jogos.
Desde que em 2009 Portugal acolheu os mundiais de maratonas, em Crestuma, Vila Nova de Gaia, que o país recebe anualmente competições internacionais de regatas em linha, maratonas, canoagem de mar e surfski, entre Europeus, Mundiais e Taças do Mundo.
“São 10 anos a organizar eventos dos quais sobressai a enorme qualidade dos mesmos. Só assim se explica que todos os anos tenhamos grandes provas em Portugal. E só assim se justifica organizarmos as duas maiores competições do ano na canoagem com um curto espaço temporal entre ambas. É um desafio que poucas federações conseguiriam assumir com sucesso”, congratulou-se Vítor Félix, atual presidente federativo.
O Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho já recebeu os Europeus e Mundiais júnior e sub-23, bem como os Europeus absolutos, além de Taças do Mundo.
Quanto à vila de Prado, já contou igualmente com Taças do Mundo e campeonato da Europa, recebendo agora a maior prova das maratonas.
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