Portugal vai estar representado por 31 atletas nos Jogos Europeus da Juventude do Comité Paralímpico Europeu (EPC), competição que o chefe da missão define como “uma aposta na formação e na necessidade de rejuvenescer o desporto adaptado”.
“Naturalmente, os resultados são importantes, mas esta competição é uma grande aposta na formação. É preciso formar atletas, dar-lhes ferramentas para que possam evoluir”, disse Carlos Lopes à agência Lusa.
O antigo atleta paralímpico e chefe de missão aos Jogos Paralímpicos Londres 2012 classificou o evento, que vai decorrer em Pajulahti, na Finlândia, entre 25 e 30 de junho, de “inspirador, motivador e catalisador”, destacando a sua importância na formação de futuros atletas.
Carlos Lopes destacou a aposta que está a ser feita pelo Comité Paralímpico Português (CPP), clubes e federações no projeto esperanças e talentos paralímpicos, que “em dois anos já apoiou 23 atletas e permitiu que alguns jovens praticantes pudessem ter a sua primeira experiência em competições internacionais”.
Com 31 atletas, entre os 12 e os 23 anos, nas modalidades de atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, boccia, goalball, natação e ténis de mesa, Carlos Lopes prefere não estabelecer uma meta em relação à conquista de medalhas.
Nas duas edições anteriores, com comitivas mais pequenas, Portugal conquistou 14 medalhas em 2015 na edição que decorreu em Varazdin, na Croácia, e 10 em 2017, na cidade italiana de Génova.
Os Jogos Europeus da Juventude do EPC, que, além da vertente competitiva, terão uma vertente formativa, vão juntar 615 atletas de 27 países, que vão competir em oito modalidades: atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, boccia, goalball, judo, natação, showdown e ténis de mesa.
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