O aparecimento da Aston Martin F1 Team surge numa altura em que a pandemia de covid-19 levou ao cancelamento ou adiamento das oito primeiras corridas da temporada e todas as escuderias se encontram paradas.
Os acionistas da Aston Martin aprovaram na segunda-feira um fundo de investimento de cerca de 607 milhões de euros (ME), sustentado por uma injeção de cerca de 294 ME do Yew Tree Consortium, grupo liderado por Lawrence Stroll, que é proprietário da Racing Point.
“Como parte desse investimento, Lawrence Stroll tornar-se-á presidente executivo da Aston Martin e a Aston Martin estabelecerá uma equipa própria de F1”, refere a escuderia Racing Point.
A Aston Martin, patrocinadora principal da Red Bull até ao final de 2020, desenvolveu um monolugar para algumas corridas de F1 em 1959 e 1960, em nome da equipa de David Brown, sem muito sucesso, antes de brilhar no Campeonato do Mundo de Resistência.
"O projeto está a começar com o estabelecimento de equipas de engenheiros e grupos de trabalho para estabelecer as bases para o sucesso da equipa, o desenvolvimento de carros e a construção da marca a nível global”, refere o comunicado.
A criação e desenvolvimento de uma equipa própria de F1, vinculado ao plano de resgate para tirar a Aston Martin de um mau período comercial e financeiro, que agora foi oficializado, tinha sido anunciado pela marca britânica em 31 de janeiro.
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