A realização do Grande Prémio de Fórmula 1 de Singapura, agendado para setembro, sem a presença de público, devido à pandemia da covid-19, é algo “inconcebível”, por ser num circuito citadino, afirmou hoje a organização da prova.
“Como o Grande Prémio é disputado em plena cidade, é completamente inconcebível organizar a corrida à porta fechada. Continuaremos a acompanhar de perto os desenvolvimentos, mas a nossa principal prioridade é o bem-estar e a segurança dos adeptos, dos funcionários, dos voluntários, de todos”, explicaram os responsáveis da corrida, através de um porta-voz.
Os organizadores acrescentaram que estão “contacto com os líderes da Fórmula 1, com o governo de Singapura e com outras partes interessadas para avaliar diferentes possibilidades” para a realização do GP desse país asiático, previsto para 20 de setembro.
Por causa do surto do novo coronavírus, as primeiras 10 corridas desta época foram adiadas ou canceladas, o que levou, por exemplo, a que o icónico Grande Prémio do Mónaco não fosse realizado pela primeira vez em 66 anos.
A época deveria ter começado a 15 de março, na Austrália, e contar com um número recorde de 22 provas, mas, por causa da pandemia, irá arrancar apenas a 04/05 de julho na Áustria, no Red Bull Ring, sem a presença de público nas bancadas.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 315.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.231 pessoas das 29.209 confirmadas como infetadas, e há 6.430 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
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