Mais dois elementos da equipa de Fórmula 1 Haas são suspeitos de estarem infetados com o coronavírus Covid-19, depois de dois outros terem já sido testados na quarta-feira.

São já cinco os membros do ‘paddock' da F1, cujo Campeonato do Mundo começa este fim de semana, em quarentena, depois de também um técnico da equipa McLaren ter apresentado sintomas do vírus na quarta-feira.

Os resultados dos testes só deverão ser conhecidos hoje.

O italiano Gunther Steiner, diretor desportivo da Haas, espera "que os resultados sejam negativos". Em causa estão dois mecânicos e um engenheiro.

"Será difícil serem substituídos pois não há tempo de vir mais ninguém", disse Steiner.

Caso as análises sejam positivas ao novo coronavírus, é possível que todos os elementos da equipa tenham de ficar em quarentena.

O GP da Austrália de Fórmula 1 é a prova de abertura do Campeonato do Mundo.

A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo Covid-19, o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.

Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.