O piloto espanhol Fernando Alonso mostrou hoje grande “felicidade” por regressar à Fórmula 1 e à ‘sua’ Renault, admitindo que em 2022 a escuderia poderá estar entre as mais fortes, aproveitando a alteração dos regulamentos.

"Estou extremamente feliz por retornar à Fórmula 1 em 2021 e por fazê-lo com a equipa com a qual tenho a melhor experiência no campeonato. Conheço a paixão da Renault e como está sedenta de sucesso", resumiu o piloto de 38 anos.

Esta será a terceira passagem de Alonso pela Renault, com a qual conquistou dois campeonatos mundiais de pilotos, em 2005 e 2006, pondo fim a cinco títulos consecutivos conquistados pelo alemão Michael Schumacher.

O asturiano manifestou “plena confiança” na formação, na qual vai trabalhar “para o futuro”, confiando que “as novas regras vão trazer mais igualdade, mais ação e mais nível na grelha de partida”.

“Com isso em mente, há tempo para trabalhar neste projeto e construir o impulso que precisamos. Construiremos algo juntos, naquilo em que acreditamos. Estou calmo porque tudo o que procuro está na Renault”, elogiou.

O bicampeão mundial vai substituir o australiano Daniel Ricciardo, que se vai mudar para a McLaren, indo fazer dupla com o jovem francês Esteban Ocon, de 23 anos, a quem destacou o “talento imenso”.

“Ele tem um futuro fantástico na Fórmula 1. Espero que nos ajudemos a fortalecer a Renault”, sintetizou, acreditando que a equipa poderá ser mais competitiva em 2022, “ter possibilidades” quando vigorarem as alterações regulamentares impulsionadas pela crise da covid-19.

O piloto espanhol acredita num Mundial “mais equilibrado com a entrada das novas regras”, que lamentou terem sido adiadas um ano para 2022, contudo defende que a sua presença no campeonato já em 2021 será “parte” da sua preparação.

Fernando Alonso, que foi vice-campeão do mundo em 2010, 2012 e 2013, pela Ferrari, assinou um contrato de dois anos com mais um de opção.