Lewis Hamilton e Romain Grosjean mostraram o seu apoio a George Russell esta segunda-feira depois do acidente do britânico numa altura em que o safety car estava em pista durante o Grande Prémio de Emilia-Romagna no último fim de semana.

Russell, de 22 anos, era 10.º com a forte possibilidade de garantir o seu primeiro ponto na Formula 1 e o primeiro da Williams esta época, quando perdeu o controlo do carro enquanto aquecia os pneus acabando por embater na parede.

Ele saiu do carro e sentou-se junto à pista com as mãos na cabeça antes de regressar às garagens.

O seis vezes campeão mundial disse ao seu compatriota que era "Ok cometer erros e sentir a dor", adicionando que ele tinha de "manter a cabeça levantada e continuar a lutar".

Grosjean conhecia bem a 'dor' depois de ter ficado fora dos pontos devido a um acidente atrás do safety car no Azerbaijão há dois anos atrás.

"Meu, sei o que isso é", disse, "Vai levar algum tempo para esquecer, mas o que fazes é mega. Continua".

Mais tarde Russell descreveu o incidente como "o maior erro que cometi na minha carreira".

Ironicamente, o inglês é considerado um dos novos pilotos a ter em conta para o futuro do campeonato de F1, com Russell, um 'pupilo' da Mercedes, bem posicionado para ter um lugar na equipa da marca.

A sua carreira tem sido gerida por Toto Wolff, chefe de equipa, que, depois das declarações de Hamilton a abrir a porta a uma possível 'reforma', pode tê-lo em mente para ser o sucessor para o lugar ao lado de Valtteri Bottas.

O azarento finlandês foi incapaz de converter a sua 15.ª pole position numa vitória - a 10.ª vez que tal aconteceu - viu a sua corrida estragada por causa de um pedaço da asa frontal de um Ferrari que se alojou no piso do carro na segunda volta.

A Mercedes fez uma publicação nas redes sociais com uma foto dos detritos.

O material vermelho saiu do carro do quatro vezes campeão mundial Sebastian Vettel, depois de uma colisão com o Haas de Kevin Magnussen, e perturbou as possibilidades de Bottas controlar a corrida e vencer.

A equipa removeu os detritos no segundo pit stop, quando Hamilton tomou a iniciativa para alcançar uma inédita 93.ª vitória