O piloto português Miguel Oliveira (KTM) disse hoje esperar "continuar a batalhar dentro do ‘top 5’" na corrida deste fim de semana do Mundial de MotoGP, o Grande Prémio da Comunidade Valenciana.
"Sempre foi o nosso objetivo e este fim de semana com mais ferramentas, mais informação para podermos trabalhar", disse o piloto de Almada, numa conversa com os jornalistas através das plataformas digitais, em que a agência Lusa participou.
O piloto da equipa Tech3 chega a esta 13.ª prova do campeonato na 10.ª posição, com 90 pontos, a apenas dois do nono classificado, o australiano Jack Miller (Ducati).
Sobre a próxima época, o piloto luso explicou que "uma das chaves será perceber o que é uma prioridade" no desenvolvimento da mota.
"Temos estado a correr numa curta variedade de pistas. Podemos correr o risco de ter informação errada após este ano. Honestamente, onde parecemos estar um pouco atrás é na potência. Mas não estivemos em pistas suficientes para tirar uma boa conclusão", frisou Miguel Oliveira.
O piloto da KTM garantiu ainda que para mudar alguma coisa será preciso "ter a certeza que é muito, muito boa", mas não vê a equipa "nessa posição ainda".
Miguel Oliveira lamentou também a partida do italiano Andrea Dovizioso, que termina contrato com a Ducati no final desta temporada e não foi convidado por nenhuma outra equipa.
"É uma pena não ter um grande piloto no ‘paddock’. É um dos pilotos que mais admiro pelo [que é] fora de pista. Foi um ano particular em termos contratuais, ter de negociar sem haver corridas. Esse foi o maior problema", destacou.
Já sobre os quatro anos de suspensão aplicados ao italiano Andrea Iannone (Aprilia) por doping, o piloto português considera que é um castigo "muito injusto", até porque "não pode tirar qualquer tipo de licença desportiva".
Miguel Oliveira considera mesmo que é "uma sentença desproporcional".
O GP da Comunidade Valenciana é a 13.ª e penúltima corrida da temporada, antecedendo o GP de Portugal, que se disputa no dia 22 de novembro, em Portimão.
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