Os dois pilotos portugueses convidados pela organização prometeram hoje lutar por um bom resultado na etapa de Vila Real da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), até porque, na cidade transmontana, estarão a correr em casa.
Natural de Vila Real, Edgar Florindo competirá ‘em casa’, ao volante de um Cupra TCR, mas José Rodrigues, que nasceu não muito longe, em Braga, e até tem uma “costela transmontana”, também deverá contar com muito apoio quando levar o Honda Civic a percorrer as ruas da cidade.
Edgar Florindo explicou que as suas empresas funcionam na zona onde será instalado o ‘paddock’, observando que no fim de semana de 23 e 24 de junho estará no “local de trabalho”, em declarações efetuadas hoje à agência Lusa, à margem de uma ação promocional realizada em Lisboa.
“Percorro todos os dias parte do trajeto utilizado no circuito de Vila Real para ir trabalhar, mas as coisas são completamente diferentes no interior de um carro de competição e esses passeios pouca utilidade têm”, assinalou.
Para Edgar Florindo, “a maior vantagem advirá mesmo do apoio do público de uma cidade com tanta tradição nas corridas de automóveis”, com o qual conta para tentar terminar entre os 10 primeiros classificados, um objetivo menos ambicioso do que o delineado por José Rodrigues.
“Quando entro numa corrida é ganhar. Tentarei melhorar volta a volta. Estarão presentes vários campeões do mundo, mas temos as nossas pequenas armas para tentarmos obter um resultado interessante”, notou o outro piloto luso convidado pela organização da prova.
Para isso, o piloto advertiu que será fundamental encontrar uma boa afinação para o Honda Civic, em especial para a qualificação, num circuito citadino em que é muito difícil ultrapassar, razão pela qual um bom arranque também, será determinante.
“É um circuito muito exigente a nível técnico, em que tudo se passa a centímetros dos ‘rails’, mas do qual gosto muito, apesar de ter poucos pontos de ultrapassagem”, precisou o ‘rival’ Edgar Florindo, lembrando que os pilotos convidados terão de lidar com um inconveniente de peso: o lastro de 20 quilos.
Os dois pilotos gostariam que o contingente de portugueses em Vila Real fosse ampliado com a presença de Tiago Monteiro, que este ano ainda não disputou nenhuma corrida do WTCR por estar a recuperar do acidente a alta velocidade que sofreu em setembro de 2017, em Barcelona.
“Espero que recupere a regresse o mais rapidamente possível porque um evento desta grandeza precisa dele”, assinalou José Rodrigues, enquanto Edgar Florindo defendeu que a presença de Tiago Monteiro “seria uma mais-valia” para a quinta prova do campeonato, liderado pelo francês Yann Ehrlacher.
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