Armindo Araújo (Hyundai i20 R5) assumiu hoje a liderança do Nacional de ralis, ao ser o mais rápido nas 12 classificativas do Rali de Portugal que contavam para o campeonato, e agora quer ser o melhor português na prova.

Depois do triunfo no Rali de Mortágua, no ano em que regressa à competição, após cinco anos de ausência, Armindo Araújo impôs-se a Miguel Barbosa (Skoda Fabia R5), que terminou a secção matinal no segundo posto entre os participantes do Nacional.

"Foi uma operação muito boa nas contas do campeonato" disse Armindo Araújo, antes de comemorar com a equipa o seu triunfo na quarta prova do Nacional de ralis e a ultrapassagem aos ausentes Ricardo Moura e Carlos Vieira, campeão em título e seu companheiro na marca sul-coreana.

A celebração foi curta, porque o Rali de Portugal termina no domingo, e Armindo Araújo, que já venceu a prova em 2003, 2004 e 2006, pretende cumprir o seu segundo objetivo, o de ser o melhor português.

"É isso que quero, mas sem andamentos doidos, até porque não temos armas para lutar por outros objetivos", disse Armindo Araújo, escusando-se a ponderar lutar pelos 15 primeiros na classificação geral.

O tetracampeão nacional, entre 2003 e 2006, reconheceu que "o Hyundai i20 R5 voltou a mostrar que é um carro que dá garantias" para lutar pelo quinto título.

Miguel Barbosa animou a luta pela vitória na competição nacional do Rali de Portugal, mas, na última classificativa da prova, em Amarante, foi forçado a abrandar, devido a um problema de sobreaquecimento no motor.

"Era um troço longo e queríamos forçar o andamento para pressionar o Armindo, mas acenderam luzes de alarme e fomos obrigados a desligar o turbo", explicou Miguel Barbosa, em declarações à Lusa.

O segundo lugar acaba por ser considerado "positivo" por parte do ex-campeão nacional de todo-o-terreno que, esta temporada, assume o objetivo de lutar pelo título de pilotos.

"Desde sempre disse que no meu terceiro ano queria ser campeão, e vencer ralis", recordou, admitindo que “tem faltado uma pontinha de sorte para lá chegar".

Depois do Rali de Portugal, segue-se a época de asfalto no Nacional, para a qual o piloto se manifestou "confiante" para as próximas provas. Apesar de criticar o calendário, por considerar que "tinha mais piada ser alternado entre terra e asfalto".

A quinta prova do Nacional vai ser o Rali Vidreiro, na Marinha Grande, em 08 e 09 de junho.