Um tubo do sistema de travagem do Toyota Yaris cortado pregou hoje um grande susto ao líder do Rali de Portugal, o estónio Ott Tanak, que ficou parado na ligação entre os troços de Vieira do Minho e Cabeceiras de Basto.

O estónio defendia uma vantagem de 17,3 segundos para o finlandês e colega de equipa Jari-Matti Latvala (Toyota Yaris), mas cedeu seis segundos na especial de abertura do segundo dia de prova, em Vieira do Minho (SS8), devido a problemas de travões.

Tanak parou mesmo por alguns minutos no troço de 11 quilómetros de ligação até ao início da SS9, em Cabeceiras de Basto, recebendo a ajuda do próprio Latvala, que parou para auxiliar o seu chefe de fila.

Fonte da equipa nipónica confirmou à agência Lusa que se tratou de um tubo do travão dianteiro esquerdo que estava cortado, provocando perda de pressão no sistema de travagem.

Resolvida a avaria, a dupla da Toyota manteve o domínio que demonstrou na sexta-feira. Latvala foi o mais rápido, recuperando mais quatro décimos de segundo ao líder do rali. O finlandês está agora a 11,3 segundos de Tanak.

O irlandês Kris Meeke, no terceiro Toyota Yaris, foi também o terceiro, a 2,4 segundos, mantendo a mesma ordem da classificação geral.

Em quarto está agora o francês Sébastien Ogier (Citroën C3), que esta manhã recuperou 1,8 segundos ao belga Thierry Neuville (Hyundai i20), antes da SS10, em Amarante, a mais longa do rali, com 37,6 quilómetros.

Neuville está em quinto, a dois décimos de segundo de Ogier.

Numa jogada tática, a Hyundai fez atrasar o espanhol Dani Sordo, que deveria ter sido o primeiro a arrancar, colocando-o imediatamente à frente do belga em pista, de forma a limpar as trajetórias ideais. Sordo atrasou-se 19 minutos a entrar no troço, penalizando 3.10 minutos nessa operação.

O Rali de Portugal é a sétima prova do Campeonato do Mundo.

Para hoje estão previstas duas passagens pelos troços de Vieira do Minho (20,53 km), Cabeceiras de Basto (22,22 km) e Amarante (37,60 km).