O piloto francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) cumpriu hoje a tradição no encerramento do Mundial de Ralis ao sagrar-se campeão pela sétima vez, depois de vencer o Rali de Monza, sétima e última prova da temporada.

Ogier, que partia para esta prova com uma desvantagem de 14 pontos para o galês Elfyn Evans (Toyota Yaris) no campeonato, soube aguentar a pressão e, depois de um início tímido, atacou no sábado e chegou à liderança, resultado que lhe interessava para reconquistar o título perdido no ano passado.

Isso e o erro cometido por Evans no sábado, quando se despistou numa curva com neve, permitiram ao piloto de Gap levar para casa a coroa de campeão, ficando a apenas dois títulos do recorde do compatriota Sébastien Loeb (nove títulos, entre 2004 e 2012).

Ogier terminou a prova italiana, a última do campeonato, com o tempo de 2:15.51 horas, deixando o estónio Ott Tanak (Hyundai i20) na segunda posição, a 13,9 segundos, e o espanhol Dani Sordo (Hyundai i20) em terceiro, a 15,3, resultados que permitiram, também à Hyundai conquistar o segundo título mundial de construtores consecutivo.

Ogier, que na ‘power stage’ (a última especial, que distribui 15 pontos pelos cinco primeiros) foi apenas sétimo, somou 122 pontos contra os 114 de Evans, sagrando-se campeão pela sétima vez na carreira, depois dos títulos conquistados em 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018, um domínio apenas interrompido em 2019 pelo estónio Ott Tanak (Hyundai i20).

"Estou muito feliz. Foi um fim de semana muito difícil e esta última especial foi pouco divertida. Lamento pelo Elfyn, tivemos uma luta incrível e acho que no próximo ano vamos repetir", frisou o novo campeão, que termina o ano com duas vitórias, tantas quantas as somadas por Evans.

Em WRC2, o campeão é o norueguês Mads Ostberg (Citroën C3).

O campeonato regressa em janeiro, com o rali de Monte Carlo.