O nadador italiano Filippo Magnini, que se retirou em dezembro de 2017 e que foi por duas vezes campeão mundial, foi hoje suspenso por quatro anos por doping, decidiu o Tribunal de Antidopagem italiano.
"Eu não fiz nada. Esta sentença é ridícula. Eu não me deixo ser tocado pelas coisas ridículas que algumas pessoas dizem sobre mim, em relação às quais eu não tenho nenhuma estima", reagiu Magnini.
A agência antidoping emitiu a mesma sentença ao seu companheiro, Michele Santucci, por ter violado uma das leis do antidoping WADA (uso ou tentativa de utilizar substâncias dopantes).
"É uma sentença que já estava pronta, e por isso estou muito irritado. Estamos a falar de uma perseguição. O promotor Laviani disse em julgamento, batendo os punhos na mesa: 'Chega, agora é pessoal'. Não há provas, as evidências mostram o contrário", assumiu.
O nutricionista Guido Porcellini, que tinha Magnini e Santucci como pacientes, foi suspenso por 30 anos, por comercializar substâncias ilegais provenientes da China.
Magnini, que venceu os 100 metros livres nos campeonatos mundiais de 2005 em Montreal (Canadá) e em 2007 em Melbourne (Austrália), foi um crítico declarado do doping ao longo da sua carreira, tendo participado numa iniciativa intitulada "Estou livre de doping".
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