O protocolo de patrocínio assinado hoje entre a Federação Portuguesa de Râguebi (FPR) e o Banco Santander prevê um bónus em caso de apuramento da seleção para o Mundial de 2023, disse o presidente do organismo.
Escusando-se a revelar os montantes envolvidos, Carlos Amado da Silva admitiu, em declarações à agência Lusa, que se trata de “um acordo que tem um peso importante no orçamento” da FPR e que, espera, possa vir a ser “uma abertura” para outro tipo de parcerias no futuro.
Amado da Silva referia-se, nomeadamente, ao eventual recurso a créditos financeiros, um assunto que “ainda está a ser estudado” e sobre o qual não haverá qualquer decisão “enquanto se continua à espera de conhecer as medidas do Governo” para apoiar o desporto na recuperação após a pandemia de covid-19.
“Trata-se de um parceiro bom, por variadíssimas razões, e com o qual queremos manter uma relação duradoura. Se for necessário recorrer a financiamento, será certamente privilegiado”, afirmou Amado da Silva.
O acordo assinado ontem prevê o patrocínio, por um período de três anos, às seleções nacionais seniores masculina e feminina.
A seleção portuguesa já envergou, de resto, o patrocínio daquele banco na parte frontal das camisolas nos últimos jogos do Europe Championship, apesar de o acordo só hoje ter sido oficializado.
Situação diferente da Central de Cervejas, que inscreveu a marca Sagres na parte de trás das camisolas, através de acordos pontuais para cada jogo, mas com quem a FPR está, também, a negociar uma parceria mais duradoura.
“Estamos a conversar e espero que possamos chegar a um consenso em breve. É uma marca portuguesa e, como tal, importante para nós como seleção”, admitiu Amado da Silva.
Nos últimos anos, as seleções portuguesas de râguebi foram patrocinadas pela Caixa Geral de Depósitos, uma parceria que durava desde antes da participação portuguesa no Mundial de 2007 e chegou ao fim na última época.
A Super Bock também foi um parceiro importante da FPR durante vários anos, mas a pandemia de covid-19 precipitou o final do acordo entre as duas partes no ano passado, segundo admitiu Amado da Silva, este ano, em declarações à agência Lusa.
Comentários