A superioridade dos espanhóis já se fazia sentir ao intervalo, com o marcador favorável aos visitantes (20-23), que aproveitaram da melhor forma o vento a favor, sempre muito intenso nas Olaias, para empurrar os ‘engenheiros’ para a sua área de 22 metros.
Após um ‘nulo’ no primeiro quarto de hora, os espanhóis chegaram ao ensaio por John Vessel-Bell (18 minutos) e Pedro de la Sastra (40), que somados a duas transformações de duas penalidades de Nathan de Thierry tornavam quase irrelevante uma penalidade de Hugo Trigueiro (26).
A segunda parte começou da pior forma para a equipa da casa, que num curto espaço ficou em inferioridade numérica durante 10 minutos, devido a um cartão amarelo a André Arrojado (42), e viu Pedro de la Sastra (43) assinar o seu segundo toque de meta, ampliando para 27-3 após transformação de Thierry.
Os campeões portugueses ainda aproveitaram um erro do VRAC para chegar ao ensaio, por Ricardo Marques (51), mas uma nova penalidade de Nathen de Thierry (59) deixou os ‘engenheiros’ a mais de três ensaios transformados de diferença.
Sem forçar muito e a gerir as operações, os campeões espanhóis ainda fizeram mais dois toques de meta, por Pablo Miejimille (73) e Alex Thrupp (80+1), ambos transformados, selando um resultado final de 8-44 que não merece qualquer tipo de contestação.
Desta forma, o Técnico falhou, pela terceira vez, a conquista da Taça Ibérica, depois de ter sido terceiro classificado em 1971, quando o troféu era disputado por duas equipas de cada país, e de ter perdido nas Olaias, em 1998, para o El Salvador.
O VRAC, por sua vez, conquistou a Taça Ibérica pelo quinto ano consecutivo e tornou-se no recordista de troféus, com seis títulos conquistados, mais um do que os compatriotas do El Salvador e mais dois do que os portugueses Direito e Benfica e os espanhóis do Santboiana.
Jogo no Campo das Olaias, em Lisboa.
Técnico - VRAC, 8-44.
Ao intervalo: 3-20.
Sob arbitragem do francês Jonathan Grasnier, as equipas alinharam:
- Técnico: André Arrojado, Rodrigo Bento, Miguel Seoane, Simão Medeiro, Jonathan Kawau, Tomas Suarez, Bruno Sbrocco, Manuel Maia, Pedro Lucas, Kane Hancy, Diogo Salgado, Tomas Vanni, Hayden Hann, Francisco Salgado e Hugo Trigueiro.
Jogaram ainda: Manuel Ferreira, João Nobre, Diogo Teixeira, Ricardo Marques, Gonzalo Suarez, Rodrigo Henriques, Rodrigo Sampaio e António Cardoso.
Ensaios (1): Ricardo Marques (51).
Penalidades (1): Hugo Trigueiro (26).
Treinador: João Uva
- VRAC: Raúl Calzón, Pablo Miejimolle, Alberto Blanco, Kalokalo Gavidi, Ewart Potgieter, Jorge Ortiz, George Richard Stokes, Siosiua Moala, Zee Mkhabela, Javi López, Pedro de la Sastra, Nathan de Thierry, Alejandro Alonso, Alex Thrupp e John Wessel-Bell.
Jogaram ainda: Pablo César Gutiérrez, Álvaro Pérez, Daniel Stöhr, Sacha Casñas, Gabriel Vélez, Ignácio Morchón, Álvar Gimeno e Pedro Añíbarro.
Ensaios (5): John Vessel-Bell (18), Pedro de la Sastra (40, 43), Pablo Miejimolle (73), Alex Thrupp (80+1).
Conversões (5): Nathan de Thierry (19, 40+1, 44, 74, 80+2).
Penalidades (3): Nathan de Thierry (15, 29, 59).
Treinador: Diego Merino
Ação disciplinar: Cartão amarelo para André Arrojado (42).
Assistência: cerca de 1.000 espectadores.
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