O surfista português Alex Botelho ficou "contente" com o sétimo lugar no circuito mundial de ondas grandes da World Surf League (WSL) na temporada 2018/19, que terminou no domingo, mas quer melhorar esta posição na próxima época

"Vou ter outra oportunidade na próxima edição do circuito mundial. O objetivo principal é chegar ao topo. Em competição, ambicionamos sempre com o primeiro lugar. Mas, agora, estou focado em solidificar a posição no circuito", disse hoje à agência Lusa Alex Botelho, que vai disputar o circuito mundial pelo terceiro ano consecutivo.

O 'big rider' algarvio, de 28 anos, terminou a temporada com 6.828 pontos (graças ao quarto lugar na Nazaré e ao 17.º em Jaws), tendo sido o melhor português, seguido por João de Macedo (11.º posto final com 5.528 pontos), João Guedes (25.º) e Nic von Rupp e António Silva (29.º).

"Foi um posto melhor do que na época passada. Estou contente pelo sétimo lugar e estou contente com mais este passo na construção da minha carreira. Quero continuar a subir no 'ranking' mundial", realçou, admitindo que a boa prestação no campeonato da Nazaré foi "decisiva" para a sua boa classificação - o 'top ten' garante automaticamente a requalificação para a época seguinte - e assinalando que se sente "em casa" na Praia do Norte.

O período de espera da temporada 2018/19 começou em outubro último e terminou no domingo, e a terceira prova desta edição, que seria disputada em Mavericks, na Califórnia, Estados Unidos, não se realizou por falta de condições do mar, pelo que esta temporada foram disputadas apenas duas etapas: Nazaré (Portugal) e Jaws (Havai, Estados Unidos).

"Estava preparado para Mavericks. Tenho que pena que não tenha havido campeonato, porque podia ter sido uma oportunidade para ganhar lugares", realçou o surfista de ondas gigantes, que já está com os olhos postos na próxima época, cujo calendário e localização das provas ainda não foi divulgado pela WSL.

Por seu turno, a Associação Nacional de Surfistas (ANS) fez questão de congratular Alex Botelho, em comunicado, por "mais um grande feito para a comunidade das ondas grandes e para o surf nacional".