O campeão do mundo em título e atual líder da Liga Mundial de Surf, Gabriel Medina, e o vencedor da prova de Peniche em 2018, Ítalo Ferreira, ambos brasileiros, consideram que está tudo em aberto na luta pelo título.

"A etapa de Peniche é muito importante. Faltam duas etapas para acabar o ano e aqui é praticamente onde se decide tudo, ou fica meio encaminhado para o que vai ser. Mas tudo pode acontecer", disse à Lusa Gabriel Medina, o único surfista que pode garantir já em Peniche mais um título de campeão mundial, para juntar às conquistas de 2014 e 2018.

Por seu turno, o também brasileiro Ítalo Ferreira, que está no quarto lugar do 'ranking' do circuito mundial, vincou que o Meo Rip Curl Pro Portugal, campeonato disputado na Praia dos Supertubos, é o penúltimo do ano, e que nada está ainda definido no que toca ao vencedor.

"Tenho ótimas memórias aqui de Portugal, isso deixa-me bem preparado e mais forte mentalmente. São dois eventos para finalizar o ano, muita coisa pode acontecer, e eu estou focado no meu objetivo, no meu surf. Não penso nas outras coisas que me podem tirar a concentração e o meu foco", afirmou à Lusa o segundo classificado da última etapa, em França, que só foi superado pelo francês Jeremy Flores na final.

Na primeira ronda da etapa portuguesa, cujo período de espera começou na quarta-feira e estende-se até 28 de outubro, Medina e Ítalo têm pela frente dois atletas lusos. Na terceira bateria, Ítalo Ferreira vai defrontar Frederico Morais, bem como o seu conterrâneo Yago Dora, enquanto Medina tem pela frente Miguel Blanco e o francês Joan Duru no sexto 'heat'.

O outro português em prova, Vasco Ribeiro, também vai defrontar o outro 'canarinho' que integra o 'top 5' mundial, Filipe Toledo, número dois do 'ranking' da Liga Mundial de Surf (WSL, na sigla inglesa).

Tanto Medina, que venceu o Meo Rip Curl Pro em 2017, como Ítalo, têm motivos para acreditar numa boa prestação em Peniche, até porque ambos sublinham a relação especial que têm com Portugal.

"Fico feliz por estar aqui em Portugal porque é um país que eu gosto bastante, por causa das ondas, por causa da comida, por causa da língua, e é um lugar onde me sinto em casa. Estou feliz por estar com a minha família, espero ter uma boa competição, espero que dê altas ondas, e que cada um possa fazer o melhor e dar o ‘show’ para a galera", lançou o bicampeão.

Já Ítalo Ferreira recordou que, na sua primeira participação nos Supertubos, alcançou a final, perdendo então para Filipe Toledo, pelo que a vitória no ano passado em Peniche teve um gosto especial.

"Estou feliz por estar de volta, no ano passado tive um dos meus melhores momentos [em Peniche]. No primeiro ano [2015] acabei em segundo, e fiquei com aquele ‘gostinho ruim’ na boca, mas no ano passado venci e isso deu-me muita confiança", destacou.

Depois de se ter lesionado na canela durante a última etapa, em França, Ítalo garantiu que já está a 100% e pronto para dar o máximo.

"Estou preparado para apanhar um pouco mais agora em Peniche, é uma onda que é bem difícil, tem muita força, machuca bastante também. Mas é isso, eu treino para isso, e estou preparado para qualquer coisa. É mais oportunidade para poder mostrar o meu melhor e ir subindo no ‘ranking’ até ao final do ano para que possa alcançar o meu objetivo", finalizou.

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