O surfista português Alex Botelho processou a Liga Mundial de Surf (WSL) devido ao acidente sofrido na Nazaré, em fevereiro de 2020, num evento de ondas gigantes, com a entidade a garantir hoje que dá prioridade à segurança.
“A saúde e a segurança dos atletas, e de todos os associados aos nossos eventos em todo o mundo, são a nossa principal prioridade. Não podemos comentar litígios em andamento, mas, em termos gerais, estamos incrivelmente orgulhosos do nosso histórico de segurança, naquele que é um desporto inerentemente perigoso, e vamos defender vigorosamente a liga e os atletas que servimos”, lê-se na nota enviada à Lusa por fonte oficial da WSL.
Também contactado pela Lusa, Alex Botelho escusou-se a fazer comentários sobre o processo que moveu contra a WSL, e que corre no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos (EUA), dois anos após ter sofrido um grave acidente durante o Nazaré Tow Surfing Challenge, prova de ondas gigantes na Praia do Norte.
Com ondas de 20 metros, Alex Botelho ficou inconsciente depois de a mota de água, na qual seguia acompanhado pelo também português Hugo Vau, ter sido atingida por uma vaga e o surfista ter embatido no reboque, depois de ter sido projetado no ar, ficando inconsciente até ser resgatado do mar, e sendo depois hospitalizado nos cuidados intensivos com ventilação assistida.
O surfista algarvio acusa a WSL de “negligência grosseira, omissão dolosa e deturpação intencional e negligente” por não ter cumprido ‘à risca’ o plano de segurança do evento, segundo avançou a revista Sábado, que teve acesso ao processo.
Foi no dia 11 de fevereiro de 2020 que o 'big rider' (surfista de ondas gigantes) português Alex Botelho quase morreu afogado na Praia do Norte, durante o Nazaré Tow Surfing Challenge, competição organizada pela WSL.
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