O português Frederico Morais fechou hoje a sua participação nos Mundiais de surf no sétimo lugar, um dia depois de ter garantido uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, como melhor europeu em Miyazaki, no Japão.

O surfista luso foi segundo na 10ª ronda das repescagens, com 11,67 pontos, atrás do japonês Shun Murakami, com 14,13, e à frente do indonésio Rio Waida, com 11,64, para, depois, ser afastado na 11.ª e penúltima eliminatória.

‘Kikas’, de 27 anos, foi, então, terceiro classificado, com 12,53 pontos, sendo batido pelo marroquino Ramzi Boukhiam (13,64) e por Murakami (12,57), com o neozelandês Billy Staimand em quarto (11,17).

Mourakami acabaria por ser quarto na final (11,74 pontos), conquistada pelo brasileiro Ítalo Ferreira (17,77), que bateu também o norte-americano Kolohe Andino, segundo (17,07), e o seu compatriota Gabriel Medina, terceiro (14,53).

“Claro que o principal objetivo era o acesso aos Jogos Olímpicos, mas tinha na cabeça o que queria atingir e onde queria chegar. Infelizmente, não consegui alcançar a final, mas sinto-me ‘super’ feliz com o feito alcançado e mais otimista e preparado para o resto da temporada”, disse à sua assessoria de imprensa.

O surfista luso recebeu, desde sábado, muitas mensagens de parabéns pelo feito conquistado, e vai tendo “alguma noção do impacto deste feito em Portugal”.

“É ótimo saber que estamos a fazer um bom trabalho para o surf português e para o desporto em geral. Com esta qualificação olímpica, quis alimentar os sonhos das nossas crianças e mostrar que com trabalho, esforço e dedicação, tudo é possível”, frisou Frederico Morais.

O resultado histórico do surfista foi também salientado pelo selecionador luso, David Raimundo, que o definiu com o “momento mais alto” que teve no cargo.

“Já conquistámos dois Europeus e três segundos lugares consecutivos em Mundiais, mas conseguir o lugar olímpico é um sonho para mim e para todos nós. É evidente que queríamos já garantir a vaga masculina e a feminina, mas conseguir este feito no Mundial mais difícil, mais participado e competitivo de sempre é muito gratificante”, frisou o técnico nacional.

O presidente da Federação Portuguesa de Surf, João Aranha, mostrou-se igualmente muito satisfeito com a conquista de uma vaga nos Jogos Olímpicos.

“Não sabemos o que vai acontecer, além do aumento dos programas olímpicos, mas a verdade é que entrámos na elite das elites. O torneio de surf olímpico vai ter 20 atletas e Portugal, para já, vai ter um deles. É um marco na história do surf nacional e mundial”, disse o líder federativo.

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